Continuidade

Quem acompanha o noticiário político e as ações da prefeitura notou que as atividades praticamente não pararam nesta virada de ano. Com o mesmo prefeito no cargo, a cidade teve a continuidade que se espera – com ou sem transição – de um governo para o outro. O fato de Padre Osvaldo ter mantido a maioria dos integrantes do primeiro escalão da administração também deve ter contribuído com isso, pois os gestores deram sequência aos seus afazeres, projetos e planos como se fosse uma gestão única. Para o prefeito, é um ganho importante, pois não há tempo a perder diante das promessas de campanha. Esse cenário deveria se repetir em todas as cidades, mesmo naquelas em que há troca do ocupante da cadeira do Executivo. A transição deveria existir para isso e prevalecer diante de caprichos partidários e inimizades políticas. Se os dois gestores não se dão, que suas equipes dialoguem e cumpram essa etapa transitória para que nenhum serviço público seja interrompido e as coisas avancem, como em uma corrida de bastão do atletismo. Na região, há um exemplo interessante disso em Urupês, onde o prefeito eleito Dr. Beto Cacciari (PL) anunciou uma série de medidas logo ao tomar posse e já passou a implantá-las nos primeiros dias de governo, concretizando promessas de campanha e mostrando conhecimento sobre a situação da administração pública municipal. Mesmo com a troca do prefeito, a cidade está com obra em andamento – caso das adequações feitas em rotatória situada ao lado do Parque dos Lagos –, ganhou novos equipamentos para realização de exames no pronto-socorro e assistirá, nos próximos dias, à ampliação do Centro de Atendimento Especializado à Criança. Independentemente da escolha popular nas urnas, a cidade precisa seguir seu rumo sem solavancos e os interesses coletivos devem sempre prevalecer.

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Da Redação
Direto da redação do Jornal O Regional.