O Impostômetro, que já ultrapassou a marca de R$ 3 trilhões em 2025, revela a alta carga tributária que recai sobre os ombros dos brasileiros. Em Catanduva, a arrecadação também demonstra crescimento significativo, atingindo R$ 142 milhões. No entanto, aqui e na maioria das cidades, essa arrecadação massiva nem sempre se traduz em benefícios para a população. A relação entre o pagamento de impostos e o retorno em serviços públicos de qualidade é, muitas vezes, desproporcional. A saúde, a educação, a segurança e a infraestrutura, áreas essenciais para o bem-estar social, sofrem com a falta de investimentos e a má gestão dos recursos. O contribuinte, ao se deparar com a precariedade dos serviços públicos, é obrigado a arcar com custos adicionais para garantir o acesso a serviços de qualidade. Planos de saúde, escolas particulares e segurança privada se tornam necessidades básicas para quem busca um mínimo de conforto e proteção. Essa dupla tributação, que onera ainda mais o orçamento familiar, evidencia a urgência de uma reforma que simplifique o sistema, reduza a carga tributária e garanta a aplicação eficiente dos recursos públicos. É preciso que o governo priorize os investimentos em áreas essenciais, promova a transparência na gestão dos recursos e combata a corrupção, para que o pagamento de impostos se traduza em benefícios reais para todos.