Conscientização do autismo

Comemorado no dia 2 de abril, o Dia Mundial de Conscientização do Autismo tem como objetivo disseminar informações à sociedade sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) para reduzir a discriminação e preconceito que cercam as pessoas afetadas pelo transtorno, colaborando para que elas sejam cada vez mais aceitas, compreendidas e incluídas socialmente. O Transtorno do Espectro Autista, mesmo depois de 80 anos do primeiro caso diagnosticado na história, ainda enfrenta barreiras, como inclusão social e falta de informação. No Brasil, as estimativas apontam que existem cerca de dois milhões de casos. O TEA não é uma doença, ele tem relação com fatores genéticos, alguns casos hereditários, e se manifesta em diversos graus. A identificação precoce facilita a investigação médica e o início de estímulos para minimizar as dificuldades da criança. Outro pronto a destacar é que cada pessoa com TEA é única, considerando a variedade na manifestação de sintomas dessa condição. Portanto, é possível dizer que existe “um autismo para cada pessoa”. Além de projetos sociais e leis, é necessário o empenho da sociedade para assegurar a inclusão das pessoas com TEA. Esse processo deve começar na infância, por meio da iniciação escolar. A Lei Berenice Piana, sancionada em 2012, institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com TEA em diversas esferas, inclusive na educação. A partir de um ensino inclusivo e igualitário que crianças com autismo irão crescer e se tornar adolescentes e adultos com mais autonomia e independência para realizar suas atividades com segurança. Já na fase adulta, é necessário falar sobre a inclusão no ambiente de trabalho. Em Catanduva, o tema será o foco da 3° Caminhada pela Conscientização do Autismo, que acontecerá no próximo sábado, dia 6 de abril a partir de iniciativa do grupo de Mães TEApoio, com diversas parcerias. Nesta edição, o tema escolhido foi “Valorize as Capacidades e Respeite os Limites”.

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Da Redação
Direto da redação do Jornal O Regional.