Comunicação e Humanização

Existem pessoas e pessoas, pensamentos que divergem e convergem, formas de interagir, de relacionar-se, enfim, o ser humano é capaz de múltiplas formas de atuar no mundo e no meio em que está inserido, todavia, a educação na forma de tratar as pessoas faz toda a diferença.

Sabemos que estamos nos aproximando do final de ano e devido às turbulências cotidianas, muitos podem estar próximos ou transpassando a linha limítrofe entre educação e a bestialidade. Este detalhe faz toda a diferença e possibilita o homem ser humano em sua essência

A capacidade de ser educado em diferentes situações não é uma mera habilidade a ser desenvolvida, é a diferença crucial entre rompantes de raiva e a forma mais tranquila de agir, pode ser a diferença entre uma resolução racional e agressões dos mais diferentes tipos.

Aliás, esta habilidade se chama controle inibitório, uma função executiva que quando bem desenvolvida auxilia no controle das emoções, dos impulsos e auxilia na tomada de consciência, consequentemente facilitando ações mais razoáveis e racionais.

Há uma célebre frase de senso comum muito bem explicativa “Não adianta ter título de doutor se não cumprimenta o porteiro”, isso vale para todos os tópicos das relações sociais e obriga a todos ao menos a ter o mínimo da chamada inteligência interpessoal, que de acordo com Goleman, resume-se em uma gama de habilidades, inclusive a capacidade de comunicação verbal e a empatia.

Sem essas habilidades, nos afastamos daquilo que nos humaniza e nos aproximamos mais da animalidade. Decerto que há situações que nos afetam diretamente e podem nos desestabilizar, para tanto, ainda é necessário olhar para si e se compreender, o tal do autoconhecimento auxilia a evitar diversas situações problemáticas em nosso dia a dia.

Sejamos brandos, que possamos desenvolver a capacidade da comunicação não violeta e evoluirmos enquanto humanidade.

Autor

Eduardo Benetti
Professor Recreacionista em Catanduva