Comemorando os 25 anos de Titanic, diretor relança o filme de maior público da história
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25 anos depois, as telas do CineX, em Catanduva, estão novamente exibindo um dos filmes românticos mais vistos desde 1998, quando estreou no extinto Cine República, com enormes filas por dias. O diretor James Cameron, que recentemente relançou Avatar (2009) e sua continuação, é um colecionador de sucessos e produções de impacto e efeitos. Titanic conta uma dramática história que acompanha a primeira e última viagem do navio que, em 1912, naufragou ao colidir com um iceberg na travessia entre a Europa e Nova York.
Remasterizado, Titanic mostra que não envelheceu nestes 25 anos, com suas impressionantes cenas, a maior parte filmadas em enormes tanques de água, com uma perfeita reconstituição em escala real do luxuoso transatlântico, com suas instalações, móveis, máquinas, figurinos e, principalmente, mais de uma hora da reprodução do trágico naufrágio.
A história gira em torno de Rose DeWitt Bukater (Kate Winslet), e Jack Dawson (Leonardo DiCaprio). Rose é uma jovem rica e noiva de Cal Hockley, (Billy Zane), enquanto Jack é um jovem artista pobre e aventureiro. Os dois se conhecem a bordo do Titanic e se apaixonam, mas o futuro deles é ameaçado pela sombra de um iceberg.
Cameron é conhecido por blockbusters como Aliens, o Resgate, Exterminador do Futuro e o recentemente exibido em Catanduva, Avatar: Caminho das Águas. Ele também é hábil em inovar na tecnologia de efeitos visuais.
Além de Winslet e DiCaprio, o elenco inclui atores de talento como Gloria Stuart, como a velha Rose, e Kathy Bates como Molly Brown. O filme apresenta uma trilha sonora de grande sucesso na época, composta por James Horner, que inclui a famosa canção "My Heart Will Go On", interpretada por Celine Dion.
O filme alia componentes de produção de época, romance, luta de classes e filme-catástrofe, tudo em torno dos então jovens Leonardo Di Caprio e Kate Winslet, vivendo Jack e Rose, um casal que desafiou as convenções sociais de 1912 e virou meme, num filme que se tornou um novo clássico do cinema. Embora os protagonistas sejam fictícios, são verídicos diversos outros personagens, como a milionária Molly Brown, o arquiteto do navio, Thomas Andrews (Victor Garber) e o proprietário do barco, Bruce Ismay (Jonathan Hyde) – que escapou covardemente num dos insuficientes botes salva-vidas, onde deveriam ter embarcado apenas mulheres e crianças. 1500 pessoas morreram nas águas geladas do Atlântico Norte na madrugada de 14 para 15 de abril de 1912, por conta de não existirem suficientes salva-vidas a bordo – uma cena que constitui uma das melhores e mais dramáticas reencenações da tragédia, e que ainda hoje impressiona com seus efeitos nada digitais.
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