O Conselho Municipal Antidrogas, o Comad, não pode existir só por questões formais. Não que outros possam, mas há áreas digamos que mais burocráticas, que abrem margem para atuações mais discretas. A drogadição é um dos principais males da sociedade atual, causando reflexos pesados na saúde pública, na estruturação das famílias e na criminalidade – fazendo com que a PM atue nesse enfrentamento de forma diária. Por isso é muito boa a notícia da nova fase a que se propõe o Comad, com fôlego renovado por pessoas que já atuam nessa área assistencial, sendo conhecedores da causa e, ao que parece, estão com vontade de fazer a diferença. Presidente recém-eleita, a psicóloga Luany Keizi Namba, que trabalha na Comunidade Terapêutica Lírio dos Vales, frisa que o Comad é responsável por fortalecer serviços que oferecem possibilidades para o usuário e seus familiares e que seu papel será o de articular ações que visem conscientizar a população sobre as demandas junto com os gestores municipais e demais conselheiros. O espírito é atrair mais pessoas que possam auxiliar nas diretrizes de prevenção, redução de oferta, resgate da população vulnerável, tratamento, promoção da saúde familiar e na humanização. Dentre os planos e ações previstos para o futuro do Comad, a presidente cita o fortalecimento de vínculos entre os órgãos públicos e a sociedade civil, para que juntos possam realizar o enfrentamento necessário. “Eu acredito que juntos somos mais fortes e possamos contribuir com um mundo melhor”, resumiu ela em entrevista a O Regional.