Combate à Aids
A luta contra a Aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) é complexa e desafiadora por várias razões. Primeiro por que vírus HIV é mutante. Ele se replica rapidamente e muta, tornando difícil o desenvolvimento de vacinas e tratamentos eficazes. Além disso, permanece no corpo mesmo após tratamento, tornando a cura difícil. No aspecto social, a doença ainda carrega estigma e discriminação. Pessoas vivendo com HIV/AIDS enfrentam preconceito, isolamento e exclusão social, cenário agravado pela desigualdade econômica – com acesso desigual a tratamentos, testes e cuidados de saúde, especialmente em países em desenvolvimento como o Brasil. Também falta conhecimento sobre prevenção, transmissão e tratamento. Para tornar tudo ainda mais difícil, a cultura e religião ainda podem influenciar comportamentos de risco. Quanto aos fatores políticos e econômicos, é nítido que faltam investimentos para pesquisas, tratamentos e programas de prevenção. As políticas públicas são muitas vezes inadequadas: leis e políticas não protegem direitos de pessoas vivendo com HIV/Aids. No mundo, ainda há acesso limitado a medicamentos, com barreiras para acessar tratamentos antirretrovirais (TARV), o que é suprido pelo SUS. Em outras localidades, há conflitos e crises humanitárias que dificultam a resposta à epidemia. A Aids ainda traz consigo o medo e ansiedade. Pessoas vivendo com HIV/Aids enfrentam estresse emocional, depressão e isolamento, sem contar efeitos colaterais ou falta de apoio familiar. Com tudo isso, fica difícil falar em solução, mas ela passa certamente pela educação, conscientização, prevenção, acesso universal ao tratamento, pesquisa e desenvolvimento, apoio psicológico e social, e por políticas públicas inclusivas e de proteção.
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