Está acontecendo esta semana o Pint of Science, festival mundial de ciência cuja iniciativa é popularizar temas de ciência de forma descontraída e acessível. A proposta é reunir pesquisadores e especialistas de instituições nacionais e internacionais em bares e restaurantes para discutir temas relevantes em diversas áreas do conhecimento. Catanduva participa da ação pela primeira vez, a partir de mobilização feita por docentes do Instituto Federal, em conjunto com os de outras instituições de ensino. As atividades estão acontecendo na Spell Cervejaria, no horário noturno, com entrada gratuita para qualquer pessoa. A iniciativa é bastante interessante, ao passo que pode demonstrar para esses jovens que temas científicos não são distantes da nossa realidade, e nem podem. Precisamos da Ciência, assim, no sentido da palavra mesmo: conhecimento que explica os fenômenos, obedecendo a leis que foram verificadas por métodos experimentais. É através dela que o ser humano consegue avançar em várias áreas. Só para citar uma delas, na Medicina, que vem fazendo com que os homens possam viver cada vez mais e com mais qualidade de vida, estendendo a expectativa de vida para muito além do imaginado. Ela, aliás, praticamente dobrou ao longo do século passado, passando de 40 anos, em 1900, para acima de 76 anos atualmente nos países desenvolvidos. Provavelmente, avançará ainda mais no futuro, quando nos tornarmos metade homens e metade robôs. Nos últimos anos, o tema ciência ganhou espaço nas rodas de conversa e na mídia em geral quando as vacinas passaram a ser contestadas, sobretudo a contra o coronavírus. Uma briga entre cientistas e negacionistas, por assim dizer, que vem afastando as pessoas dos postos de vacinação e possibilitando retorno de doenças tidas como exterminadas. Essa temática, da área médica e saúde, é apenas um viés de tudo que se relaciona à ciência em nossa vida, o que mostra que há muito a debater e conversar nas salas de aula, bares, restaurantes e até no almoço em família.