Cercados pelo Aedes

Um único mosquito vem deixando a situação cada vez mais tenebrosa na região. Na edição de hoje, mostramos que mais três óbitos estão sendo investigados em Catanduva, por possivelmente terem sido causados pela dengue, que tem o Aedes como transmissor. Quatro já foram confirmados, o que colocou a cidade entre as que mais registraram mortes pela doença na região. O problema é que a confirmação de casos continua em ritmo acelerado e outras vítimas podem surgir, apesar dos esforços das equipes de combate nas ruas e da abertura da unidade de atendimento aos pacientes no período noturno, no antigo Postão. Uma das esperanças recai sobre a vacinação, ao menos para proteger as crianças, caso seja esse o público-alvo da campanha, como tem sido em outras regiões. Não bastando esse cenário preocupante da dengue, há ainda casos confirmados de chikungunya – foram cinco de 1º de janeiro até 23 de abril. A doença também é transmitida pelo Aedes aegypti. E, pra completar, o Governo de São Paulo divulgou alerta à população para o risco de contaminação por Febre Amarela após o estado registrar o primeiro óbito confirmado por Febre Amarela de 2024. O caso foi em um homem, de 50 anos, morador de Águas de Lindóia e que se deslocava também pela região de Monte Sião em Minas Gerais. O Ministério da Saúde também se manifestou e pediu que etados e municípios comuniquem casos suspeitos da doença com a maior agilidade possível – sobretudo em áreas onde há transmissão ativa do vírus. Não à toa. O cerco vem se fechando e é preciso agir rápido.

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Da Redação
Direto da redação do Jornal O Regional.