Celular longe da escola
O uso do celular em sala de aula pode trazer diversos prejuízos para os estudantes, professores e o processo de ensino-aprendizagem. Aos estudantes, a distração é o principal problema, reduzindo a atenção e o foco nos estudos. A notificação constante de mensagens, redes sociais e aplicativos pode interromper o fluxo de pensamento e impedir a concentração. Outro reflexo é a diminuição da participação do aluno em discussões e atividades em sala de aula. Além disso, num viés mais social, a dependência do celular pode afetar a capacidade de interagir com colegas e professores, causando também problemas de saúde, sobretudo quanto à visão e postura. Já para os educadores, o uso do celular durante as aulas pode ser interpretado como desrespeito, dificultando a manutenção da atenção do aluno, bem como da avaliação do conhecimento. Para completar, seria possível traçar longa lista de prejuízos para o processo de ensino-aprendizagem, mas os principais talvez sejam a redução da qualidade do ensino, o desvio do foco, a falta ou redução da interação entre alunos e professores. O uso do celular dentro da escola pode dificultar o desenvolvimento de habilidades importantes, como resolução de problemas e pensamento crítico. A proibição, por outro lado, como prevê a lei, deve se mostrar desafiadora para escolas, gestores e docentes, dada a dependência – sobretudo do público adolescente. Resta ver como será possível equilibrar interesses e manter, dentro dos limites, a utilização desses recursos tecnológicos que ainda é vista como produtiva, destinada para fins educacionais.
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