Carnaval e os reflexos da economia

Iniciando este comentário, há de se ressaltar que, em 2023, o primeiro ano da folia depois da pandemia, o carnaval gerou mais de R$ 8,18 bilhões em receita em todo o país, segundo a CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).

O carnaval no Brasil é responsável por gerar empregos e oportunidades para outros pequenos negócios. De vendedores ambulantes a produtos de fantasias e carros alegóricos, todos contribuem para a festa que mais movimenta a economia brasileira.

O carnaval, por sua vez, é o campeão de vendas entre as principais festas nacionais. Além disso, movimenta o turismo, trazendo turistas de todas as partes do mundo, já que esse evento não é apenas um bom feriado para viajar e esquecer os problemas livres do estresse do trabalho e das responsabilidades de nosso cotidiano. É, acima de tudo, uma festa popular àqueles que se entregam à descontração de um modo geral.

É evidente que durante o período do carnaval, o comércio de produtos e serviços relacionados ao evento, como fantasias e bebidas, aumenta significativamente os efeitos do evento. Esse aumento nas vendas gera mais empregos e movimenta a economia em todos os quadrantes da Pátria.

A chegada de grandes eventos sempre traz uma quantidade razoável de turistas, o que estimula e incentiva a prática de atividades culturais que gera ainda mais alegria aos foliões, aqueles que se entregam de corpo e alma a esse evento que faz parte de todas e quaisquer festas na sua expressão máxima durante os dias de festejo carnavalesco.

Além do que narramos até aqui, o carnaval traz milhares de turistas nacionais e estrangeiros para o Brasil, gerando uma grande demanda por serviços turísticos, como hospedagem, alimentação, transporte e entretenimento. Essa demanda gera empregos temporários e movimenta os reflexos da economia brasileira.

Como se não bastassem os desfiles das escolas de samba, há diversas outras atividades culturais que acontecem durante o carnaval, como shows, blocos de rua e eventos turísticos. Esses eventos atraem mais pessoas para as cidades, geram receitas para os organizadores e para as empresas envolvidas na produção dessa iniciativa festiva.

O aumento das atividades econômicas relacionadas ao carnaval gera mais arrecadação de impostos para os governos federal, estadual e municipal. Isso pode ajudar a financiar projetos sociais e de infraestrutura em áreas como saúde, educação e transporte.

Mesmo o Rio de Janeiro sendo o ponto mais forte do carnaval no Brasil, outras grandes cidades também sustentam festas enormes e que atraem turistas do mundo inteiro, inclusive bilionários que saíram de seus países para conhecer o verdadeiro carnaval, a festa que é uma grande parceira da economia brasileira.

Segundo alguns dados fornecidos pelo Banco Central do Brasil, entre 2.016 e 2.018, o período referente ao carnaval apresenta uma considerável inclinação positiva, demonstrando uma forte recuperação de um outro período, o que é normal, obedecendo a uma tradição que se estende ao longo de muitos e muitos anos.

Diante do contexto exposto até aqui, deixa com total veemência a importância econômica que o carnaval traz para o Brasil e, como resultado de todo o evento, apesar de certo questionamento da ética e moralidade de alguns foliões, o que se manifesta na maioria das vias públicas é a cultura, uma das finalidades importantíssimas que se estende a essa necessidade para cultivar os aspectos fundamentais que compreendem a cultura brasileira.

Autor

Alessio Canonice
Ibiraense nascido em 30 de abril de 1940, iniciou a carreira como bancário da extinta Cooperativa de Crédito Popular de Catanduva, que tinha sede na rua Alagoas, entre ruas Brasil e Pará. Em 1968, com a incorporação da cooperativa pelo Banco Itaú, tornou-se funcionário da instituição até se aposentar em 1988, na cidade de Rio Claro-SP, onde reside até hoje.