Campanhas essenciais

São tantas campanhas de conscientização simultâneas voltadas à saúde que é quase impossível que as pessoas sejam igualmente alcançadas por todas elas. Só as que levem Novembro no nome, relacionando-o a alguma cor, já são várias, como o Novembro Azul, direcionado à prevenção do câncer de próstata, e o Novembro Roxo, que trata sobre parto prematuro. Uma coisa não tem nada a ver com a outra, mas são igualmente importantes na área médica, de saúde, para cada público-alvo. Além das cores, tradicionais em todos os meses do ano, há outras ações que surgem diante do avanço das doenças ou da necessidade de prevenção. Há poucos dias o ministro da Saúde falou sobre a necessidade de os pais levarem seus filhos para tomar a vacina contra a poliomielite, já que a cobertura está baixa em todo o país. Dias depois, foi a vez de as autoridades locais alertarem para a vacinação contra o coronavírus. Na edição de ontem, apresentamos reportagem sobre o trabalho de conclusão de curso feito por estudantes do curso de Enfermagem da Unifipa que mostrou que é preciso investir na conscientização do público masculino sobre o HPV, infecção sexualmente transmissível que é responsável pelos cânceres de colo de útero e de pênis. Ou seja, o homem pode enfrentar problemas seríssimos na sua saúde e, ainda, contaminar sua parceira. E talvez nem saiba que ele pode se vacinar contra esse vírus. Hoje, o Sincomercio lança campanha de estímulo à doação de sangue, tema por vezes recorrente, mas que, a cada nova ação como essa, o Hemonúcleo sente o aumento das doações como reflexo imediato. É a prova que parte das pessoas atingidas por essas iniciativas todas é, sim, impactada pela abordagem e pode, a partir daí, alterar seus hábitos de vida ou mesmo estar preparado para agir corretamente numa situação futura. É a comprovação que falta informação e conscientização sobre vários temas, mas que, pouco a pouco, é possível reverter esse quadro.

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Da Redação
Direto da redação do Jornal O Regional.