Caminho mais seguro

A questão abordada pelas entidades convidadas pela Arcos na semana passada é essencial para que o trabalho feito por elas mesmas, no que se refere ao acolhimento de crianças e adolescentes, seja concluído com êxito. Essas instituições recebem pequenos catanduvenses que estão sob ameaça em seus lares ou mesmo que não têm pais ou responsáveis que possam criá-los. Dessa forma, cabe a essas pessoas abnegadas das casas lar os cuidados e a educação dessas crianças e adolescentes. Quando a volta à família não acontece, tampouco a adoção, o acolhimento se encerra aos 18 anos, quando essas pessoas precisam sair das entidades e enfrentar o mundo, dando início, queiram ou não, à vida adulta. É neste ponto que está o problema: segundo o presidente da Arcos, Wagner Ramos de Quadros, é grande o número de jovens que se perde pelo caminho – normalmente para as drogas e a criminalidade, já que as oportunidades de empregos e moradia custam a aparecer. Exatamente por isso esse grupo de líderes da área social da cidade cogita delinear um novo serviço que possa direcionar esses adultos jovens para um caminho mais seguro, em que a possibilidade de sucesso seja maior do que hoje, para que eles tenham a sustentação necessária para iniciarem suas vidas. Tomara que a ideia se viabilize e que mais pessoas possam ser salvas pelo amor desses voluntários.

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Da Redação
Direto da redação do Jornal O Regional.