Caminho a seguir

Precisamos abrir os olhos. A humanidade está mergulhada em comportamentos cíclicos aparentemente destrutivos, com relações vazias e cada vez mais digitalizadas, por assim dizer. Não fomos feitos pra viver assim ou, melhor, não sabemos viver dessa forma.

O ser humano é um bicho que vive em sociedade e depende dos relacionamentos de afeto para se satisfazer, naquela incansável busca pela felicidade – que muitas vezes mais adoece. Soma-se a isso a vida corrida, falta de tempo e lazer e, ainda, os problemas financeiros e desemprego.

Todo esse cenário faz com que os índices de ansiedade, depressão e outros transtornos mentais batam recordes alarmantes e que especialistas da área de saúde mental se alternem para alertar, dia após dia, que as coisas estão insustentáveis.

Não é à toa, nem coincidência, que os antidepressivos estejam entre os medicamentos mais consumidos na rede pública de saúde de Catanduva, sobretudo porque são receitados para transtornos diversos, não somente para a depressão, como tal nome faz acreditar.

Ainda assim, seja para qual condição mental for, o número absoluto assusta os menos entendidos. Tal ranking, aliás, possibilita traçar um raio-x da população como um todo e mostra que a hipertensão, a depressão e o diabetes são os grandes temores da vida em sociedade. Mostra, também, qual o caminho para vivermos melhor.

Autor

Da Redação
Direto da redação do Jornal O Regional.