BACALHAU – Apelido de um amigo dos bons tempos. Seu pai, português, tinha um armazém que vendia bacalhau, daí o apelido. Ele não gostava. Respondia: - Bacalhau, não, José Geraldo! Um cara legal, educado, gentil, não falava gírias. Mas era desastrado! Tudo que acontecia, era o Bacalhau. Há histórias engraçadas. Veja esta. Nós estávamos num festão, no salão de um prédio onde o terraço era de frente para mar. Estávamos numa rodinha de amigos papeando sobre meninas, praia... Conversa boa de adolescente. Uma senhora servia salgados numa rodinha próxima a nossa. Ela estava de costas para o Bacalhau e alguém perguntou do que era o bolinho. – É de bacalhau. Bacalhau ouviu, virou-se e disse: bacalhau, não, José Geraldo!

EM CASA – É bom ver um filminho “Dentro de Casa”. É o nome do filme mostrando a relação entre um professor e um de seus alunos, que se destaca nas redações. Nelas ele costuma contar a amizade com um amigo e com a mãe dele. Quando o amigo não está ele fica sozinho com a mãe. Ele insinua que a amizade com a mãe do amigo, ela faz coisas que ele adora. Isso desperta a curiosidade do professor que quer saber o que ela faz quando ele está com mãe do amigo sozinhos. E começa a assediar seu aluno para contar o que fazem. Filme francês dirigido por François Ozon, um dos melhores diretores do cinema da França. Esse filme já foi exibido nos cinemas, mas está disponível em DVD ou na Netflix, Amazon, e outras mais. É um filme que dispensa a pipoca porque prende a atenção com a relação do garoto com a mãe do amigo.

A CARTA – Lidionélio, padeiro, um dia chegou para o “seo” Manoel e pediu demissão: - Cansei de ser padeiro, quero trabalhar de chapeiro e preciso de uma carta de apresentação. O problema é que escrever não era o forte do Manoel e ele não queria que o rapaz soubesse. Então escreveu alguns garranchos incompreensíveis e assinou. Lidionélio, que era analfabeto, queria saber o que o patrão escreveu e pediu ajuda a um amigo que depois de olhar bem para as garatujas disse: - tá complicado... Acho que só um farmacêutico pode adivinhar o que está escrito. Depois de muito olhar ele pega um vidrinho na prateleira e diz: - tome uma colher disto 4 vezes ao dia e evite friagem.

FESTÃO – Miliório dá um festão em sua mansão quando chega um jovem convidado que ele não conhecia, mas que lembrava alguém. A certa altura, o jovem estava ao lado de um de seus filhos e Miliório nota a semelhança entre eles. Pensando ser pouco provável serem tão parecidos sem ter algum laço sanguíneo, ele vai a seu encontro, puxa conversa e pergunta – Diga-me uma coisa, qual é seu nome? Jestilenio, senhor! – Puxa! Nome estranho o seu. Por acaso sua mãe já trabalhou nessa casa? – Não senhor. Mas meu pai foi jardineiro aqui por 10 anos.

JANTAR – Na Dinamarca, Copenhague, tem um restaurante conhecido como um dos melhores do mundo. E o preço das refeições é um dos maiores do mundo. Mas sabe o que é sair de lá com dor de barriga? Pois foi nesse restaurante, o Noma, que Miliório foi jantar. E deu ruim. 63 pessoas e alguns funcionários passaram mal depois de se deliciarem com sua famosa culinária nórdica. Saíram de lá com a barriga explodindo. Entre eles estava Miliório que pagou 440 dólares para ficar com dor de barriga. E aí lembrei que quando eu trabalhava na rua, na periferia de S. Paulo, comia todo dia nuns botecos por aí que só de olhar perdia a fome. Mas tinha de comer. Era isso ou fome. Bom, nunca senti nada. Meu anjo da guarda devia provar a comida primeiro.

AZARADO – Eudonísio estava num bar. Olhava fixamente para o copo a sua frente. Nisso chega um grandalhão. Parecia um armário, chuta a cadeira ao lado de Eudonísio, pega o copo dele e bebe tudo de uma vez. – E aí? Vai reagir? – Reagir? Eu vou é embora... Não devia nem ter saído de casa! Responde Eudonisio. E continua a falar. – Sabe seu moço, hoje cedo briguei com minha mulher, saí de casa com raiva, bati meu carro, cheguei atrasado ao serviço e para piorar as coisas, fui demitido. – Voltei mais cedo para casa e encontro minha mulher com meu ex chefe. – Aí vou para um bar, peço uma bebida, coloco veneno e vem um babaca como você e toma tudo. – É fogo! Nem pra mim me matar eu presto.

HAMBURGUERIA – Indo a S. Paulo, vá ao General Prime Burger, à Rua Joaquim Floriano, 541, Itaim Bibi e pedir o SP 450, um mega hambúrguer de 450 gramas, alface, tomate, molho e queijo. Tem mais calorias do que um almoço: 2.033 e preço equivalente: 42,50 reais. Sundae vá ao Road Burger, à Rua Ibipetuba, 204, Mooca. Peça banana-split, três bolas gigantes de sorvete, marshmallow, chantili, coberturas de morango, chocolate, caramelo, castanha de caju, tubetes e cereja. O monstrengo tem 8.481 calorias e custa 45 reais. Vai encarar?

ESCREVER – Ao som de música. É assim que Cláudia Zogheib, escreve sua crônica publicada no O Regional às sextas feiras, como o Café Minuto. Ela é psicóloga, psicanalista especialista pela USP. Eu não a conheço, mas pelo que escreve e pelo diferencial bacana, escreve ouvindo músicas, acho que é jovem. No final do texto ela conta o nome da música que ouve, o intérprete ou a banda. O que mostra que tem bom gosto musical. É uma psicóloga que escreve muito bem, texto claro, sem palavras onomatopeicas, gosta de boas músicas, assuntos oportunos revelando seu conhecimento geral. Veja bem, é psicóloga, aprecia boas músicas e escreve bem. São três em uma. Se eu tivesse que escolher qual delas ficaria em dúvida. E na dúvida eu escolheria as três. Cláudia sou seu fã, leio toda semana sua crônica. Parabéns!! Assim como você, também escrevo ao som de música. Mas não digo qual.

MEGA IATE – Quem tem muuuito dinheiro não quer saber de casa de praia, carrões, palacetes, joias... Não que não tenham, mas isto é o básico para eles. O que eles curtem hoje são os mega iates. O brinquedo começa a partir de 200 milhões de dólares e cada um manda construir conforme o seu gosto, o que os tornam exclusivos, e é isso que eles mais adoram. São iates com mais de 100 metros de comprimento com piscinas, suítes, discoteca... E tudo de luxuoso que o dinheiro pode comprar. Alguns possuem helicóptero e até submarino. Então já sabe: biliardário tem que ter mega iate. Barquinho não vale.

JANELA – Miracélho desesperado, liga para a recepção do hotel. – Por favor, venham rápido. Discuti com minha sogra e ela diz que vai saltar da janela. – Senhor, esse tipo de problema não podemos interferir, é um caso pessoal. Miracélho – Sim, mas a janela não abre e isso é um problema do hotel.

A BANDA – Uma das boas bandas que surgiu nos anos 80 foi Os Parabrisas do Recesso. Desde então já fizeram um sem número de shows. Em vários lugares já se apresentaram várias vezes. Estão me cutucando – Qual é? Ah! Não é Parabrisas?! – Ok. Já sei. São os Parachoques do Excesso. – Também não?! Então são os Paralamas Amassados!! Não!!! Ah bom Entendi Paralamas do Sucesso. Curta um rock autêntico brasuca.