Café Minuto - 17/06/2022

CINEMA EM CASA – Copacabana é um filme francês de uma grande atriz que já fez mais de 120 filmes: Isabelle Hupert.  Ela é considerada a melhor atriz da França e a melhor do cinema europeu. É pouco? De todos os grandes prêmios do cinema ela só não ganhou o Oscar. Foi indicada em 2016, mas os americanos né...! Já ganhou o Bafta, Cesar, Cannes, Donatello, Veneza, Alemanha... e muitos outros etc. Copacabana é uma comédia de 2010, selecionada para o Festival de Cannes. Isabelle ganhou mais prêmios por ele. Babou, a personagem de Isabelle é jovial, inconsequente e ignora as convenções sociais. Nunca se casou ou teve emprego fixo. Leva uma vida nômade, ao lado da filha, Lolita Chammat, sua filha na vida real. Com vergonha da mãe planeja não convidá-la para seu casamento. Ferida em seu amor maternal, vai atrás de trabalho e é contratada para vender apartamentos no litoral em pleno inverno. Para sua surpresa torna-se uma funcionária modelo. O filme não se passa em Copacabana, é uma referência a Babou que sonha em vir ao Brasil. A trilha sonora é outra atração, só músicas brasileiras. Disponível nas plataformas digitais de streaming. Adoro Isabelle. Uma vez quase tive um caso com ela, mas na hora “H” ela disse que gostava muito de mim, mas como amigo.      

AS CONTAS DO ESTADO O orçamento deve ser equilibrado. O Tesouro público deve ser reposto, a dívida pública deve ser reduzida, a arrogância dos funcionários públicos deve ser moderada e controlada, para que... não vá a falência. As pessoas devem novamente aprender a trabalhar, em vez de viver às custas do Estado. Parece um texto atual falando da economia de um país e do que é preciso fazer para melhorar as finanças. Mas foi escrito no ano 55 A.C. há exatos 2077 anos, por Túlio Cícero, Senador de Roma. Pois é... Continua atual para muitos países, como o nosso. 

NOSSA PIZZAMeu saudoso Tio Gilberto todo sábado dizia “Vamos traçar uma redonda”. Nós sabíamos o que ele queria dizer, mas quem não sabia... Continuava não sabendo. Ele queria dizer “Vamos comer uma pizza”. Consome-se 1,5 milhão de pizzas diariamente, conforme Associação das Pizzarias Unidas do Brasil. Desse total S. Paulo consome 572 mil. Pois estão mexendo na nossa pizza com invencionices. Cobertura de sushis, miúdos de frango, browne, Nutella... etc. É pizza à moda bizarrice. O que tem a ver pizza de sushi? Nada! Não dá liga. Toda ação tem uma reação. Já surgiu um movimento contra a destruição das pizzas. Há muitos endereços que continuam fazendo pizza como ensinaram na Itália, com ingredientes artesanais. A farinha de qualidade é sagrada, com longa fermentação e ingredientes tradicionais, como a muçarela e a calabresa e não muito mais do que isso. Os pizzaiolos de S. Paulo fazem uma especialidade de pizza paulistaníssima, com DNA italiano, mas com personalidade ítalo-paulistana. Há um livro, chamado 'Oriundi' escrito por um especialista pizzaiolo, Dias Lopes, que traz uma interessante história da importação da pizza italiana, que é consumida individualmente e aqui é comunitária. Tio Gilberto, fica tranquilo que tem gente tomando conta da nossa pizza. Abaixo as esquisitices pizzaiolas.      

VAMOS BRINCAR? Foram feitas perguntas a um cara que é tarado por música e conhece todas.  Ele respondeu com músicas que se encaixaram na resposta.  Faça um jogo. Você tenta não cantar. Quem conseguir ganha um picolé. Ou invente um prêmio qualquer ao vencedor. 1. QUANDO VOCÊ NASCEU? Eu nasci há 10 mil anos atrás. E não tem nada nesse mundo ... 2. MORA AONDE? Moro num país tropical abençoado por Deus... 3. QUE CONSELHO DARIA AS PESSOAS DE BAIXO ASTRAL? Canta, canta minha gente, deixa a tristeza pra lá. 4. QUAIS SÃO SEUS SONHOS – Os sonhos mais lindos sonhei, de quimeras mil um castelo... 5. COMO CONSEGUE MANTER A ESPERANÇA? É o amor, que mexe com a minha cabeça... 6. UM FORTE DESEJO – Eu quero ter um milhão de amigos e bem mais forte... 7. O QUE FAZER DEPOIS DA PANDEMIA? – Vamos dar as mãos. Vamos dar as mãos e vamos juntos cantar. 8. NA PANDÊMIA PARA QUEM PEDIU AJUDA? Jesus Cristo, Jesus Cristo, eu estou aqui. 9. COMO VENCEU O MEDO? Segura na mão de Deus, segura na mão de Deus, pois ela te sustentará. Conseguiu não cantar? Parabéns. Ganhou!!!  

O FUGITIVO Um cara chega na delegacia de Burgess Hill, cidade com 30 mil habitantes, na região de West Sussex, na Inglaterra e pede para ser preso. Os policiais ficam sem entender nada. Como?! Ser preso? O senhor está bem? Sim, estou. Quero ser preso. Os policiais verificaram sua identidade e ficaram surpresos, ele era um fugitivo da polícia. E mais surpresos ficaram ainda com os motivos. Ele se entregou dizendo que preferia voltar a prisão do que ficar confinado com pessoas com quem vivia, família e parentes. Diz que prefere paz e o sossego da cela. Agora ele passará por outro tipo de quarentena, mais demorada, voltando para a cadeia para ficar mais tempo sozinho e confinado, com refeições na hora certa e de graça, diz o inspetor.     

POPULAÇÃO DA TERRA Hoje somos 7,8 bilhões de pessoas, até dez/2021. 11% moram na Europa, 60% na Ásia, 15% na África, 9% na América do Sul, 5% na América do Norte. 51% vivem nas cidades, 49% no campo. 77% tem casa própria, 23% não tem onde morar. 63% fazem refeições completas, 15% estão desnutridos, 21% são cobrados a mais para comer. 87% tem água potável, 13% não tem água potável, somente acesso a fonte de água contaminada. 75% tem celulares. 7% tem educação universitária, 93% passaram longe da faculdade. 83% sabem ler, 17% analfabetos. 26% vivem menos de 14 anos, 66% vivem entre 15 e 64 anos, 8% vivem mais de 65 anos. 33% são cristãos, 22% mulçumanos, 14% hindus, 7% budistas, 12% outras religiões. Se você tem casa própria, faz 3 refeições por dia, bebe água potável, tem celular, fez faculdade, é um dos privilegiados abaixo dos 7% da população. Se tem mais de 65 anos, seja feliz e grato a Deus. Curta a vida. Se você não deixou este mundo antes dos 64 anos, como as 92 pessoas que já partiram antes de você, é um abençoado entre a humanidade. Agradeço sempre, estou nesse grupo com mais de 65. Amém!

Autor

Flávio de Senzi Jr
É publicitário e colunista do Jornal O Regional. E-mail: flaviosenzi@uol.com.br