Café Minuto - 12.05.23

LIVROS - Os editores descobriram um novo filão. É a publicação de livros com 1001 coisas para se fazer antes de morrer. Há os 1001 filmes, 1001 livros, discos, cidades, e lugares a serem visitados... E até sobre sexo. 101 lugares Para Se Fazer Sexo Antes de Morrer, indica lugares incríveis, muito loucos, mostrando o grau de dificuldade para se chegar ao local, o risco de ser flagrado, ou os dois juntos. Porque somente 101 lugares? Provavelmente, porque ninguém é capaz de chegar a lugares longes, difíceis e inóspitos e ter pique para transar 1001 vezes. Já pensou chegar ao alto de um penhasco depois de uma longa caminhada, de língua de fora e mandar braza? Cadê o gás? E já pensou se depois de um relax, em “plenos finalmentes”, aparece um aviãozinho filma tudo e posta no Face? O livro vale apenas como curiosidade e talvez atiçar fantasias para quem já está com o pavio apagando.

SÉRIO - Agora, quer ler coisa mais séria? John Grisham, autor de vários best-sellers é garantia de bom entretenimento. Anota aí um de seus bons último livro, ¨Caminhos da Lei¨. São sete histórias ambientadas no Sul dos EUA. Esse não dá sono!

FICHA - A Lei da Ficha da Limpa, apesar do trabalho que dá lavar essas fichas que são de plástico, foi uma das boas coisas que foram aprovadas. Veio dar um toque de moralidade às eleições. Mas acho que ter ficha limpa deveria ser condição ¨sine qua non¨ (olha eu enrolando o latim) para qualquer pessoa que se candidata a um cargo, sem necessidade de uma lei específica. Como acontece para todos os cidadãos a procura de trabalho. Por acaso consegue-se emprego estando enrolado com a justiça? Alguém aprovado em concurso público consegue a vaga com ficha suja? Não! Então, para um político que representa o povo, vai ganhar os tubos às nossas custas, precisa de uma lei para barrar sua candidatura, sua posse? Talvez haja entre os políticos uma categoria especial de caras de pau tão grande que só o poder de uma lei para barra-los.

PERIGO - Sabe quais são os lugares mais perigosos do planeta? Sem brincadeira, casas de sogras não vale. De acordo com o Global Peace Index (GPI) que se dedica a esse trabalho, nem pense viajar a negócios, férias, ou seja lá o que for para o Afganistão, Somália, Sudão, Congo, Faixa de Gaza, Síria e Israel (este por ser alvo de ataques terroristas). Agora, aqui entre nós: não precisa falar nada para tua sogra, para o cunhado mala, ou para um chatonildo qualquer. Apenas ofereça uma viagem de férias para eles a qualquer desses lugares. Pode até dar a passagem de volta para mostrar que você está bem intencionado. Eles não vão usar mesmo!

BACALHAU - Tenho uma história de bacalhau. Eu era pequeno e estava comendo bacalhau na sexta feira santa. De repente, ao engolir, senti um troço na garganta incomodando e respirando com dificuldade. Minha mãe logo me acudiu. Flávio, meu pai, ele está engasgado com espinha do bacalhau. Bate nas costas dele para ver se eu consigo botar essa espinha pra fora. Dá água pra ele Amarilles, minha mãe. Ela trouxe, mas eu bebia com dificuldade. Aí meu pai partiu para a bacalhaterapia, dando uns tapas. E eu não conseguindo respirar direito. Parecia que eu estava engasgado e estava mesmo! E tossia. Numa dessas tossidas meu pai caprichou, deu um tapão nas costas e... a espinha saiu. Uau! Foi uma festa e com bacalhau que estava na travessa. O pessoal nem começou a comer direito. E eu feliz festejei também, mas sem bacalhau!

MAIS BACALHAU - Bacalhau é gostoso a qualquer tempo. Vou dar um endereço em S. Paulo num bom restaurante especializado em bacalhau, o Portucale, à R. Nova Cidade, 418, V. Olímpia. São oito sugestões preparadas de modo tradicional. Experimente a posta na brasa com batata ao murro que, ao contrário do que pensam os apressadinhos, não se trata de purê português. O preço não machuca muito o bolso, duas pessoas se fartam à vontade. Aproveite e pergunte sobre o mistério da cabeça de bacalhau. Alguém já viu uma?

RÁDIO - Programa de rádio. Locutor – Alô? Quem fala? Ouvinte – É o Gilmérdison. Locutor – Gi... Gi... o que? – Gilmérdison, responde o ouvinte. De onde você fala Gil... Gilmérdison, pergunta o Locutor. – Da Lapa. - Olha aí Gilmérdison, valendo um kit com camiseta, DVD e um par de ingressos para o show do Piriri & Pororó. Preste atenção: qual é o país que tem duas sílabas e uma delas pode-se comer? Tempo 15 segundos. Ouvinte (pensando) e responde: – Cuba. Silêncio por alguns segundos! Depois, ouvem-se risadas ao fundo. Locutor (sem jeito) - Ok, Gilmérdison, a produção disse que a resposta está certa, vai valer pela criatividade, mas aqui na minha ficha a resposta é Japão!

ROBERTO MENESCAL - era um dos que participaram das reuniões no apê de Nara Leão, que tocava violão para eles, Menescal e Nara eram amigos e ele também tocava violão. Aprenderam com Carlos Lira, outro “fundador” da Bossa Nova. Pois foi no apê de Nara que surgiu a Bossa Nova. Nara infelizmente partiu cedo. Uma tristeza para Menescal. Bem, graças a seu violão Roberto tornou-se compositor, violonista, arranjador, produtor, diretor artístico e cultivador de bromélias, seu hobby. Teve vários parceiros, o primeiro foi Ronaldo Boscoli. Fizeram inúmeras canções bossanovistas e uma delas foi “Barquinho”, que faz parte da história da MPB e da Bossa Nova. Com a morte de Boscoli teve vários outros parceiros e uma enxurrada de novas canções. Simpático, simples, estive três vezes com Menesca, uma delas no Sesc daqui. Sempre me simples folha de papel. Tenho uma foto que tirei com ele, depois de um de seus shows, num porta-retratos no meu “escritório. Ele está com 85 anos e continua com todo gás. Sou fã incondicional dele. E como não seria?

PROFESSORA - Professora na sala de aula: - Zezinho, diga o nome de cinco alimentos que contém leite. – Cinco vacas, “fessora”.

O AMIGO - Carléquissom foi visitar o amigo japonês no hospital. Ele respirava por meio de aparelhos e parecia dormir tranquilo. A beira da cama Carlé fazia uma oração pela recuperação do amigo, quando de repente, este acorda, arregala os olhos, diz umas palavras e morre. Essas palavras ficaram gravadas na mente de Carlé e no velório, ao dar os pêsames a mãe do amigo, contou o fato e as últimas palavras dele: AOTA NARAMY ANYOBA, SUSHI MASHUTAVA. O que quer dizer isso? A mulher olhou espantada e traduziu: tira o pé da mangueirinha de oxigênio, seu filho da p...

Autor

Flávio de Senzi Jr
É publicitário e colunista do Jornal O Regional. E-mail: flaviosenzi@uol.com.br