Um dos acontecimentos que vêm chamando a atenção de uma boa parte do mundo, trata-se da deportação de brasileiros, onde abrange a própria América Latina com essa iniciativa promovida pelo governo norte-americano sob a figura central do atual presidente dos Estados Unidos.

Logo que assumiu a presidência para um segundo mandato em 20 de janeiro deste ano, Trump assinou ordens executivas voltadas ao combate à imigração.

Ele declarou, por exemplo, emergência nacional na fronteira com o México, ordenando também o envio de mais militares para a região num ato em que classificamos como tirania autêntica de um governo que se julga independente, alegando dias atrás o atual presidente que não precisa do Brasil e tampouco da América Latina. São eles que precisam de nós.

Na sexta-feira do dia 24, Karoline Leavitt, secretária de imprensa da Casa Branca pontuou que os "voos de deportação começaram" ao compartilhar fotos de pessoas algemadas, sendo escoltadas para aviões militares numa falta gritante de respeito à dignidade humana, conforme acentuou o presidente do Senado da República Rodrigo Pacheco.

Questionado sobre o assunto horas mais tarde, o presidente dos Estados Unidos destacou que a "deportação está indo muito bem" em obediência às suas pretensões que vinha alimentando-as durante a campanha eleitoral.

Como um dos resultados dessa emaranhada situação, há de se ressaltar que a Colômbia rejeitou dois voos militares dos Estados Unidos com imigrantes deportados, um dos acontecimentos que a história há de registrá-lo e que compreende a trajetória do governo de Trump.

Donald Trump, em represália, ordena tarifas de 25% contra Colômbia, após recusa de deportados em outra decisão do governo daquele país e que vem se consolidando cada vez mais firme nesse propósito.

Em dois anos o governo Biden deportou mais de 3 mil imigrantes para o Brasil, dando a impressão de que nossos patrícios estavam sendo um incômodo à vivência dos norte-americanos, a exemplo do que acontece com o racismo na terra daquele país, não tendo o beneplácito do direito à imigração, o que é profundamente inaceitável esse expediente dos Estados Unidos.

Como se não bastasse o que narramos até aqui, durante a campanha para a eleição de 2.024, Trump prometeu a maior deportação da história dos Estados Unidos se fosse eleito e aí está a prova do que prometeu, colocando-a em prática um dos seus maiores anseios.

Há de se ressaltar o fato de que o governo brasileiro disse no sábado do dia 25 do mês corrente, que cidadãos foram algemados em um voo de deportação de imigrantes indocumentados nos Estados Unidos, porém, independente dessa situação, não justifica o sacrifício das algemas. 

Com a posse do novo presidente Donald Trump na semana passada, os Estados Unidos começaram a deportar imigrantes que não têm permissão de estar no país. Nessas condições, uma das principais promessas de campanha de Trump durante a eleição do ano passado está sendo comprida com um certo rigor e inaceitável pelos brasileiros que estão atentos à mídia e muito menos pelo atual governo.

Na noite de sexta-feira (24), um voo vindo dos Estados Unidos chegou a Manaus com 88 brasileiros a bordo. Também estavam presentes no voo 16 agentes americanos e oito membros da tripulação. A aeronave tinha como destino a cidade de Belo Horizonte, mas apresentou um problema técnico, havendo necessidade de pousar em Manaus.

Segundo o governo do Brasil, alguns brasileiros chegaram algemados no voo e foram imediatamente liberados pela Polícia Federal, num alívio àqueles que foram submetidos a esse tipo de situação.