Braços abertos para ajudar
É emocionante a história de vida do catanduvense Luís Felipe da Silva, que foi acolhido pela extinta Casa do Adolescente quando tinha 11 anos e lá teve o incentivo e oportunidades necessárias para crescer, se desenvolver e buscar seu lugar no mundo da música.
Pode ser que as pessoas certas estavam nos lugares corretos para protegê-lo, abrir portas e iluminar seu caminho. Mas certamente o maior mérito de suas conquistas é dele mesmo, fruto de esforço próprio, da dedicação, estudo e vontade de “ir além” – só para usar termos que ele mesmo fez questão de citar durante entrevista.
Essa história de superação deixa várias mensagens boas, sobretudo de esperança, e também ressalta a importância das instituições assistenciais e de acolhimento para a vida das pessoas e, claro, dos voluntários que as conduzem. Muitas vezes apenas eles estão lá para abraçar quando a pessoa mais precisa.
Felizmente, a sociedade sabe do valor dessas entidades e tem correspondido aos chamados, a tantos pedidos de doações, rifas e bazares, assim como prestigiado ações solidárias de todos os tipos, a exemplo da palestra proposta pela Arcos e que terá casa cheia, amanhã, com Mário Sérgio Cortella no Clube de Tênis.
Cruzando os dois temas, o evento marcará a reestreia de Felipe em Catanduva, sua cidade-natal, abrilhantando um momento dedicado a quem sabe o valor do servir, ajudar e fazer o bem.
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