Berço de novos negócios

As incubadoras de empresas auxiliam micro e pequenas empresas nascentes ou que estejam em operação, que tenham como principal característica a oferta de produtos e serviços com significativo grau de diferenciação. Elas podem, por exemplo, oferecer suporte e formação complementar ao empreendedor, além de facilitar o desenvolvimento tecnológico e o acesso a mercados e a investimentos. Nesse tipo de projeto, geralmente o empreendimento é acompanhado desde a fase de concepção, onde o conceito e o modelo de negócio ainda não estão claros e precisam ser validados pelo mercado, até a consolidação de suas atividades. Em Catanduva, a intenção de criar uma incubadora de empresas não é nova. Essa proposta já apareceu em campanhas eleitorais e até mesmo o Shopping Popular traz esse conceito em sua raiz, ainda que, na prática, nem sempre tenha funcionado de tal maneira. O local inclusive será transformado em um Centro Empresarial, a fim de impulsionar novos negócios. Nesse mesmo sentido surge a ideia de implantar uma incubadora tecnológica em antigo barracão da Fepasa na rua São Paulo, cedido ao município até 2039. No espaço está, hoje, projeto de reciclagem. A questão certamente esbarra no quesito financeiro, tendo em vista que a adequação do espaço demandará grande investimento, além de todos os demais aparatos que serão necessários para receber bem empresas da área de tecnologia. O pedido de apoio feito ao senador Astronauta Marcos Pontes, na semana passada, foi movimento estratégico, sobretudo por relacionar esse investimento ao incentivo aos jovens talentos que se formam anualmente em instituições como o Instituto Federal e a Fatec. Porém, certamente não será possível apostar somente nessa via e no auxílio do parlamentar. Se a administração pública quiser mesmo tirar essa proposta do papel, precisará redobrar esforços para concretizá-la e buscar, até mesmo, a iniciativa privada.

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Da Redação
Direto da redação do Jornal O Regional.