A Campanha de Combate à Violência contra a Pessoa com Deficiência, em andamento em Catanduva, aborda as “barreiras atitudinais” como eixo central das abordagens que estão sendo feitas nas escolas municipais e núcleos assistenciais. Em palavras simples, as barreiras são impedimentos à participação das pessoas com deficiência nos diversos contextos. Não se restringem a obstáculos concretos, mas também são atitudes causadas pelo preconceito. Ou seja, são comportamentos que impeçam ou prejudiquem a igualdade de condições e, consequentemente, atrapalham a vida dessas pessoas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) descreve as barreiras impostas às pessoas com deficiência como “fatores no ambiente de uma pessoa que, por sua ausência ou presença, limitam o funcionamento e criam incapacidade”. Estes incluem aspectos como: um ambiente físico que não é acessível; falta de tecnologia assistiva relevante; serviços, sistemas e políticas inexistentes ou que dificultam o envolvimento de todas as pessoas em todas as áreas da vida; e, claro, atitudes negativas em relação à deficiência. Essas barreiras atitudinais estão na raiz de todas as outras e sua remoção é um tanto quanto desafiadora, pois envolve o enfrentamento à discriminação e a derrubada de crenças capacitistas, por exemplo. Acerta o município em realizar esse trabalho de conscientização com os pequenos alunos, dentro das escolas, para que tenhamos adultos mais conscientes.