Assinamos embaixo

É difícil encontrar solução para determinados conflitos de interesses. A população quer ter o transporte à disposição para seguir de uma cidade a outra, manter rotina de trabalho e estudo, enquanto a empresa olha os números e faz escolhas baseadas em sua planilha financeira. De longe, a Artesp parece que pouco pode fazer.

Na visão do povo, a empresa deveria deixar a vaga já que não consegue atender bem para que outra o faça. Por outro lado, a viação envolvida no rolo, a Itamarati, também assumiu a vaga de outra que já não andava bem, a Luwasa.

Fica difícil prever se, sem ambas, alguma outra estaria disposta a cumprir tais itinerários sob risco de amargar prejuízos e se, dessa forma, a situação não ficaria ainda mais caótica para a população.

Ao olhar argumentos de um lado e de outro, dá para concordar com ambos e ficar com a cabeça quente. Enquanto nada acontece – ou talvez ninguém saiba o que fazer –, populares unem forças para coletar assinaturas e buscar por seus direitos no Judiciário. É um caminho viável.

Está certa a população em protestar e defender seus interesses, afinal, a vida antes organizada pode ficar caótica diante de uma demissão ou do abandono de um curso superior motivada pela falta de transporte. O reflexo é imediato no bolso e também na saúde de qualquer pessoa.

Autor

Da Redação
Direto da redação do Jornal O Regional.