Catanduva seguiu a tendência positiva na geração de empregos do país e fechou o primeiro semestre com 1,5 mil novas vagas abertas. Em breve consulta pelos resultados de outras cidades da região, é possível constatar que não foi mérito exclusivo da Cidade Feitiço. Afinal, São José do Rio Preto registrou 3.613 novos postos de trabalho no mesmo período, enquanto Ribeirão Preto alcançou 3.714 e Novo Horizonte, para escolher uma cidade de porte inferior, abriu 820. Ainda assim, é preciso celebrar o resultado positivo, pois mesmo com ventos favoráveis, há cidades que podem não prosperar, por um motivo ou outro. Navegando por outras localidades, é possível ver que Araraquara, que é referência regional, abriu alcançou saldo de 302 empregos em seis meses, enquanto Barretos amargou o fechamento de 41 vagas. São polos que, pelo visto, passam apuros. A boa perspectiva traçada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, que aposta na queda da taxa de juros do país como mola propulsora para a geração de empregos, certamente é compartilhada por todas as demais cidades e, principalmente, para o trabalhador que passa seus dias com currículo em mãos em busca de uma nova oportunidade no mercado. Quando Catanduva cria mais de 1,5 mil vagas de emprego, favorece 1,5 mil famílias e, indiretamente, outras tantas que mantêm relação com essas, pois diante dos tempos difíceis, é sabido que as pessoas se ajudam mutuamente. Com o consumo no comércio, na prestação de serviços e alugueis, esse contingente coloca dinheiro para aquecer a economia local e fazer a engrenagem toda girar. É uma grande roda em que todo mundo tende a se beneficiar.