Apoio contra o diabetes
Controlar o diabetes pode ser desafiador. Primeiro, devido à complexidade da doença, que afeta vários sistemas do corpo, incluindo metabolismo, hormônios e vasos sanguíneos. Além disso, não é algo matemático, tipo 2+2. Os níveis de glicose no sangue podem variar significativamente devido a fatores como alimentação, exercício, estresse e medicamentos – e monitorar constantemente os níveis de glicose e ajustar o tratamento pode ser cansativo e exigente. Para ter resultados satisfatórios, a pessoa precisa adotar mudanças significativas na dieta e na rotina diária, o que pode ser difícil de manter em longo prazo. Outro ponto é que alguns medicamentos para diabetes podem ter efeitos colaterais desagradáveis, e outras condições de saúde, como hipertensão e dislipidemia, podem complicar o controle do diabetes. Ou seja, tudo isso vira um transtorno tão grande que, pense bem, leitor, cansa, né? Em muitos casos, falta conhecimento sobre o diabetes e a dificuldade em acessar cuidados de saúde regulares e especializados, na rede pública, pode afetar o controle. A verdade é que para enfrentar o diabetes é preciso ter motivação e, muitas vezes, apoio social. Quando essas coisas faltam, a adesão ao tratamento fica bastante inviável. Para superar esses desafios, a sociedade precisa investir em educação contínua sobre diabetes e possibilitar o acompanhamento regular dos pacientes com profissionais de saúde, de forma fácil, no postinho de saúde do bairro e sem longa espera. Também é preciso ofertar suporte emocional e social, de forma que ele possa adotar mudanças graduais em seu estilo de vida, com planejamento e organização. Tudo que é feito de forma brusca, também vai-se embora rapidamente, causando interrupções e recomeços. Neste Dia Mundial do Diabetes, fica o alerta de que há muito a ser feito para garantir mais saúde e qualidade de vida diante dessa doença por vezes perversa, mas que pode ser controlada e monitorada de perto.
Autor