Altos e baixos do emprego

A fala da empresária Larissa Mendonça Mariguela, que trabalha no ramo de confecções, e tem dificuldade de contratar por não encontrar pessoas dedicadas e que façam suas tarefas com paixão, ecoa entre outros empreendedores. Eles dizem que é difícil achar quem arregace as mangas para valer e vista a camisa da empresa. As pessoas têm postura diferente no mercado de trabalho, hoje, com relação à atitude de outrora. Muitas delas parecem ter um leque grande de opções à escolha, quando se analisa o modo que agem, beirando a displicência, porém, muito diferente disso, a recolocação no mercado de trabalho não é nada fácil. O risco de perder o emprego deveria preocupar bem mais do que a maioria, sobretudo os jovens, aparenta. Talvez sejam as oportunidades de auxílio social ou um excesso de confiança que não tem explicação. De qualquer forma, entre altos e baixos, vale dizer que Catanduva se mantém acima do patamar das mil vagas de emprego geradas no ano, levando em conta os quatro primeiros meses. O número é incomparável com o desempenho visto no mesmo período do ano passado, com insignificantes 29 novas. A expectativa agora recai sobre a performance da economia local no segundo semestre e, sobretudo, na reta final do ano, pois no anterior, houve queda na ocupação, prejudicando o saldo final e mantendo a cidade distante dos bons resultados vistos anos atrás. Como a cidade não está numa bolha, a condução da economia nacional interfere de forma direta, mas por outro lado, os gestores locais também precisam agir para atrair empresas e fazer com que as existentes se fortaleçam, desenvolvam-se e possam contratar mais.

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Da Redação
Direto da redação do Jornal O Regional.