Alto preço nas bombas

A região de Catanduva compõe um dos principais polos sucroenergéticos, pra usar um termo bem atual, ou sucroalcooleiro, como sempre foi dito, dentro do Estado de São Paulo.
 
São várias usinas produzindo e comercializando etanol, açúcar e energia. Apesar disso, o etanol vendido nos postos catanduvenses é quase 30 centavos mais caro do que o visto em São José do Rio Preto, que praticamente não tem usina alguma. O mesmo acontece com a gasolina e, em menor escala, com o diesel.
 
Não há como dizer que lá a concorrência entre os postos é maior e que isso, por si só, derruba os preços. Há em Catanduva quantidade significativa de estabelecimentos nesse setor e faltam – isso sim – explicações razoáveis para historicamente os preços daqui serem mais altos do que lá.
 
É possível verificar também outras cidades que têm preços inferiores nas bombas, o que muitas vezes acontece com os postos de Elisiário. Sem entrar no mérito da qualidade do produto vendido por um posto ou outro, o que poderia eventualmente interferir nos preços, o assunto levantado nesta edição é importante e precisa ser visto com bons olhos pelas autoridades e órgãos de fiscalização.
 
Não se trata da fotografia de um fato momentâneo visto só nessas pesquisas. É algo recorrente nos levantamentos semanais feitos pelos dois jornais, bastando comparar. É, na verdade, um filme que o catanduvense já acompanha há muitos anos, que envolve intrigas, mistério e perguntas sem respostas.

Autor

Da Redação
Direto da redação do Jornal O Regional.