Um paciente que ficou internado no Hospital Emílio Carlos (HEC) confidenciou que considerou a ala SUS com cara de particular. Certamente ele se baseou na imagem que está no imaginário popular de que o atendimento do Sistema Único de Saúde é sempre deficiente e de qualidade inferior, o que não é bem verdade. No HEC, as alas vêm sendo reformadas e modernizadas a partir de parceria entre a Fundação Padre Albino, mantenedora da unidade, e a AEC – Associação de Assistência ao Hospital Emílio Carlos, que, por sua vez, depende da contribuição de lideranças, famílias e empresários locais que se dispõem a contribuir com os projetos de revitalização. Desde o início desse trabalho, cujo objetivo é justamente qualificar os ambientes e garantir mais conforto aos pacientes e familiares, foram recuperadas as alas Azul, Roxa, Amarela e Verde do HEC, todas com atendimento SUS, mediante investimentos que se aproximam de R$ 4 milhões. A empreitada mais recente, a Ala Verde, será apresentada hoje em cerimônia de reinauguração marcada para as 9 horas, no próprio local. O resultado disso tudo comprova a importância do apoio da iniciativa privada a projetos sérios como esse que contribuem para que as pessoas tenham atendimento hospitalar mais digno e, em sentido amplo, mais qualidade de vida. Em Catanduva, são várias as empresas e empresários que fazem esse tipo de ação, investindo em ações sociais, patrocinando iniciativas comunitárias e ajudando a melhorar a vida do próximo em diversas áreas, a exemplo da saúde, educação e esporte. De certa forma, retribuem o reconhecimento que a própria comunidade tem sobre suas marcas e empreendimentos, ainda que não sejam obrigados a isso. É que não é questão de obrigação, mas de consciência.