Agonia pelo emprego

Foram seis meses com resultados positivos na geração de empregos, mas novembro tirou aquele gostinho bom de crescimento contínuo, mostrando que a economia de Catanduva, vez ou outra, patina. Diante das contratações do comércio em dezembro, o otimismo volta a crescer, mas teremos esse resultado só mais para frente, ao final de janeiro, mês que, por sua vez, nem sempre é confiável. Ou seja, é um sobe e desce que faz com que, na prática, a população sinta que sempre falta emprego. E falta mesmo, afinal, 2 mil empregos ao longo de 12 meses se, por um lado pode parecer bastante, por outro pode ser bem pouco, quando se encontra a média mensal ou, pior ainda, a diária. Para quem está na busca por uma oportunidade no mercado de trabalho, e vivendo em constante agonia, esses números são tímidos demais para uma cidade do porte de Catanduva, com setores de comércio e indústria sólidos. Ao mesmo tempo, é compreensível a dificuldade de empresários e investidores, que ainda sentem reflexos do período pandêmico e vivenciaram a instabilidade econômica e política ao longo de todo o ano. Feitas todas as ponderações, resta ressaltar que Catanduva precisa, de um jeito ou outro, crescer e gerar mais empregos, para que mais pessoas tenham condições de viver melhor.

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Da Redação
Direto da redação do Jornal O Regional.