A Vida é Bela
Durante a Segunda Guerra Mundial na Itália, o judeu Guido e seu filho Giosué são levados para um campo de concentração nazista. Afastado da mulher, ele tem que usar sua imaginação para fazer o menino acreditar que estão participando de uma grande brincadeira, com o intuito de protegê-lo do terror e da violência que os cercam. Essa é a sinopse do filme “A Vida é Bela (1998), vencedor de três Oscars. O universo fantástico criado pelo pai para envolver o filho é um dos mais bonitos gestos de amor, que sensibiliza quem ouve, lê ou assiste a tal história. Com a devida proporção, a mesma sensibilidade é vista em ações de humanização direcionados às crianças nos hospitais da região. No Hospital Padre Albino, o projeto Condutores da Alegria tem reduzido o estresse das crianças que precisam passar por procedimentos cirúrgicos, permitindo que elas “dirijam” um pequeno carro elétrico até a sala de cirurgia. A iniciativa também favorece os pais, que não precisam enfrentar a cena tradicional em que a criança é levada de maca ao centro cirúrgico. No Austa Hospital, em Rio Preto, outra ideia tem alcançado o mesmo efeito lúdico sobre as crianças que são operadas na instituição. Ao ingressar no centro cirúrgico, o pequeno paciente escolhe a fantasia de seu super-herói favorito e a veste, entrando na sala com o sentimento de ser um super-herói. Além da fantasia, a criança também escolhe um aroma de morango ou tutti-fruti que será borrifado pelo médico na máscara usada para ministrar a anestesia. Após ter alta, o pequeno super-herói ainda recebe o certificado de coragem. Essas ações têm deixado pais e pacientes mais calmos e demonstram que a vida é, de fato, bela.
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