A solidariedade prevalece
Com a chegada do inverno, várias organizações promovem campanhas de arrecadação de agasalhos para doação a projetos assistenciais ou famílias carentes. Entre elas estão empresas, clubes de serviços e o Fundo Social de Solidariedade. O fato se repete em todas as cidades, todos os anos. O interessante nessa história, apesar da repetição, é que sempre surgem projetos diferenciados ou, na área da educação, ainda que as ideias sejam copiadas uma das outras, aproveita-se a necessidade de se coletar peças de roupa para ensinar noções de cidadania e solidariedade. Esta semana demos destaque para a iniciativa do Sesi de Catanduva, que promoveu uma gincana cultural que lançou aos alunos, entre as atividades, a missão de coletar agasalhos e leites, dois itens de primeira necessidade para a maioria das instituições sociais. Ainda que motivados pelo desejo de ganhar a competição, claro, os alunos engajaram-se na missão de ajudar e as palavras expostas pela turma do 3º ano do Ensino Médio provam que eles saíram da prova diferentes do que entraram. Eles disseram que “o sentimento que fica é que o que fizemos reflete mais do que os itens que arrecadamos”, pois entenderam a importância do ato de bater casa a casa, sensibilizar e, por fim, ajudar quem mais precisa. Sentiram que podemos ter esperança na humanidade. Outro projeto que ganhou destaque nas páginas de O Regional, nos últimos dias, foi o da empresa Cocam, que começou a transformar uniformes usados e danificados dos colaboradores em cobertores para aquecer pessoas que clamam por ajuda. A ideia precisou do envolvimento dos trabalhadores para sair do papel, em mobilização para coleta dos uniformes a fim de contribuir com a transformação: 200 quilos de tecidos deram origem a 200 cobertores, que foram entregues a instituições assistenciais, junto a agasalhos doados pelos trabalhadores. Diferentes entre si, as duas ações têm em comum o fato de comprovarem o quanto somos solidários e, juntos, podemos construir um mundo ainda melhor para vivermos.
Autor