A nova missão de Catanduva
Volto a contribuir semanalmente com este Jornal, e o que me move a fazê-lo é o desejo de compartilhar informações e opiniões que possam auxiliar a tornar a região de Catanduva um lugar ainda melhor para se viver, para todos. Agradeço ao leitor pela gentileza da sua atenção, e o convido a me acompanhar nessa tarefa a que me propus.
Inauguro a minha participação declarando a minha fé em uma previsão verbalizada pelo prefeito Padre Osvaldo em um evento público ocorrido no início deste neste ano: a de que Catanduva se tornaria a Capital Nacional do Terceiro Setor. Como se sabe, a sociedade é composta por três setores, o público, as empresas privadas, e as associações sem fins lucrativos, e nesse terceiro estão situadas todas as organizações que acolhem e cuidam de pessoas em situações de vulnerabilidade social.
Ainda que estejamos presenciando a franca recuperação da economia local, graças ao empenho dos empreendedores e da sua ação organizada por meio da ACE (Associação Comercial e Empresarial) é especialmente na atuação do Terceiro Setor que a região de Catanduva foi colocada recentemente em evidência no plano nacional.
Ficamos sabendo há poucas semanas que no próximo dia 12 de maio a ARCOS - Associação e Rede de Cooperação Social - receberá a maior honraria do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, o Grande Colar do Mérito Judiciário. Para se ter ideia da importância do evento e homenagem, na mesma data receberão essa mesma comenda várias autoridades como os Presidentes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, e o Governador do Estado de São Paulo.
Esse reconhecimento da relevância da atuação da ARCOS decorre não apenas do fato de que ela congrega atualmente 50 organizações da sociedade civil de várias cidades da região de Catanduva, mas também da sua proposta moderna e transformadora de que as OSCs (Organizações da Sociedade Civil) atuem em rede e em regime de cooperação.
A ARCOS, em apenas 4 anos de existência, revolucionou a forma de relacionamento entre as organizações filiadas, de forma que elas não apenas passaram a se apoiar reciprocamente, mas também a atuar em conjunto, sempre que possível. E as pessoas envolvidas nos serviços prestados – gestores, voluntários, apoiadores, simpatizantes – vão aprendendo que as realizações são sempre coletivas, e confirmando que juntos somos mais fortes e melhores.
É assim que Catanduva e região, especialmente por meio da atuação das Organizações da Sociedade Civil, honrando os legados e os exemplos de pessoas como Padre Albino, Benedito e Lola Zancaner, confirma a sua vocação para o exercício da fraternidade, e cada vez mais assume a sua missão de se tornar a Capital Nacional do Terceiro Setor.
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