A importância das chuvas

Depois de um longo período sem o aparecimento das chuvas, eis que, de repente, nos surpreenderam dias atrás com o advento dessa necessidade, porém, não com grande quantidade, mas o suficiente para promover um alento de ânimo para a nossa riqueza agrícola renascer e fazer com que a produção de alimentos seja a expressão máxima oriunda do solo.

É evidente que as chuvas são primordiais para a manutenção da vida do planeta Terra, uma vez que são responsáveis pelo reabastecimento da água para as atividades humanas essenciais, tais como as lavouras e a geração de energia elétrica.

Além de ser fundamental para a manutenção da vida na terra, a água das chuvas tem profunda importância no desenvolvimento de diversas atividades econômicas. Em relação à produção agrícola, a água pode representar até 90% da composição física das plantas.

Ao chegar ao solo, a água das chuvas molha as plantações, escorre em rios, lagos e é utilizada das mais diversas formas e benefícios aos seres vivos, tanto é que a existência dela realiza a limpeza do ar, já que assenta a poeira e outras impurezas constantes de uma forma globalizada.

Há de se louvar que a água da chuva é limpa e praticamente livre de poluição. Se for captada e armazenada corretamente pode suprir a necessidade de vários setores do agronegócio e até mesmo do consumo familiar. Nessas condições, na agricultura a água das chuvas pode ser aproveitada para a irrigação de plantações de toda a natureza.

As chuvas, com toda a sua essência, são classificadas de acordo com o seu processo de formação, que podem sofrer variações, conforme a época de cada ano. Dessa forma, as características físicas de uma localidade se concentram com menos ou mais intensidade da forma com a qual elas se manifestam.

Em certas situações, elas caem em alta velocidade e que dão origem às danificações constantes das plantações, causando prejuízos à própria riqueza do solo. São responsáveis pela abundância de água em nossos rios, fazendo com que se tornem suficientes para diversas finalidades, entre elas, o funcionamento das usinas hidrelétricas.

Esse fenômeno, que se constitui nas chuvas, pode se transformar em uma série de transtornos e severos danos materiais àqueles que se dedicam ao cultivo de cereais de toda a natureza, quando ocorre de forma violenta sobre o solo. Representa algum tempo para que os agricultores retornem à sua atividade nesse campo da agricultura.

Dentro desse contexto, há de se louvar o fato de que na agricultura a água pode ser aproveitada para irrigação de plantações, sendo que este sistema, por sua vez, permite aumento da produtividade da oferta de alimentos no decorrer do ano, dando ênfase à produção das necessidades oriundas do solo, onde as chuvas se constituem num fator importante, porém, ao mesmo tempo limitante.

A chuva é fundamental para a vida e sua importância é evidente. Todos os seres vivos deveriam demonstrar grande alegria quando chove e não apenas os sapos deveriam ficar felizes. Chuva, afinal, é fonte de riqueza de água e traz muitos benefícios ao meio ambiente e a todos que dependem desse líquido precioso para a manutenção das atividades oriundas da chuva.

Façamos votos para que tenhamos novos tempos com a presença das chuvas, enriquecendo o solo e dando perspectiva à realização promovida pelos produtores rurais no desempenho dessa atividade primordial e acessível ao abastecimento dos alimentos indispensáveis aos distribuidores estabelecidos em todo o território nacional. Que sejam as chuvas o patrimônio sagrado da natureza em toda a sua extensão.

Autor

Alessio Canonice
Ibiraense nascido em 30 de abril de 1940, iniciou a carreira como bancário da extinta Cooperativa de Crédito Popular de Catanduva, que tinha sede na rua Alagoas, entre ruas Brasil e Pará. Em 1968, com a incorporação da cooperativa pelo Banco Itaú, tornou-se funcionário da instituição até se aposentar em 1988, na cidade de Rio Claro-SP, onde reside até hoje.