O conceito de Estado Democrático de Direito já nasce como uma farsa, pois o direito é moldado por quem detém o poder.  

O correto seria falar em um Estado Democrático de Justiça, onde a burocracia dos proprietários do poder desse lugar a uma meritocracia independente.

Hoje, o poder, travestido de direito, troca de mãos e muda de convenções conforme os interesses de seus donos: ora com a máscara da falsa esquerda, ora com a da falsa direita, sempre para aplicar estelionatos contra a ignorância da sociedade e em benefício de seus ganhos financeiros.

A política, nesse jogo, torna-se um poder abstrato: esquerda e direita se enfrentam no teatro público, mas se unem nos bastidores com o apoio dos lobistas beneficiados no presente, passado e futuro.

Ato contínuo, brigam na divisão do bolo; mas jamais se eliminam. No fim, quem paga a conta é o povo, em nome de um direito que existe na lei, mas serve sobretudo às corporações e instituições que sustentam um grande acordo contra a verdadeira JUSTIÇA.