A excelsa caridade

Ajudar sem pestanejar de maneira espontânea e natural, faz parte do desenvolvimento desejado de uma pessoa. De remover obstáculos impeditivos para os que não conseguem suportar o peso ou a orientação para os que já dão os primeiros passos para a proatividade. É desenvolver as obras de Deus, sem esquecer dos compromissos com os valores lá do alto.

De buscar o bem geral para todos e a fazer do serviço e do trabalho os caminhos para sua própria redenção. Além disso, por meio das fecundas obras, há o progresso e os benefícios se estendem de maneira generosa e altiva.

Não é ser orgulhoso, mas manter a ponderação, o bom senso e a autoconfiança de modo afirmativo na vida. O que possibilita entrar em um círculo virtuoso de desenvolvimento pessoal e realizações, semeaduras certas e colheitas.

A caridade é fruto bendito que sacia a fome e as necessidades dos que precisam, como também planta os frutos vindouros. Com a caridade não é apenas apagada uma necessidade, mas acendido luzes nos corações de quem recebe e doa.

Recebe mais quem faz do que quem recebe, pois o ato de doar e ajudar enriquece a experiência humana de modo peculiar. Mas, o bem se faz sem esperar retornos. Tampouco se espalha aos quatro ventos.

O altruísmo legítimo é silencioso, sem estrondos e sem aplausos. Interessa apenas satisfazer a consciência e a Deus pelos atos.

Nada mais justo que a caridade sirva como exemplo de modéstia e outras virtudes relevantes para a ascensão humana, tal como as excelsas lições de Jesus Cristo.

 

Paulo Hayashi Jr.

Doutor em Administração, professor e pesquisador da Unicamp

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Artigos de colaboradores e leitores de O Regional.