A Covid e sua nova onda

O coronavírus voltou a ganhar espaço na mídia. Não à toa. Ele voltou a fazer vítimas. Em apenas cinco dias, conforme noticiamos, foram três mortes em Catanduva e, como pode ser visto em reportagem desta edição, os números são crescentes também na região, inclusive com óbito em Pindorama. Não voltamos a falar da Covid-19 por simples tom alarmista. É também papel da imprensa mostrar a realidade e projetar riscos, com base em depoimentos e opiniões de profissionais que lidam com o assunto. No caso da pandemia, há tempos as autoridades de saúde vêm alertando que o vírus faria novas vítimas e que as pessoas precisariam retomar cuidados preventivos e tomar as doses de reforço da vacina. Afinal, não há nenhuma novidade nessa história: a pandemia começou em 2020 e, em Catanduva, teve seu ápice em 2021, causando mortes diárias e forçando a abertura de novos leitos hospitalares até o lockdown, que acabou por derrubar os indicadores e, junto ao avanço da vacinação, chegou-se à fase de calmaria. Com novas variantes e a contaminação ganhando força, a população precisa saber que, sem precauções mínimas, os fatos podem se repetir, ainda que não com a mesma intensidade. O que é preciso compreender, entretanto, é que para quem perde a vida e para seus familiares, não importa se a nova onda da Covid-19 chegou com igual, menor ou maior intensidade; o que importa mesmo é que o vírus matou alguém que amava e era amado, e para essas pessoas, a perda é incalculável. Por isso, caro leitor, redobre a atenção e proteja-se.

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Da Redação
Direto da redação do Jornal O Regional.